As pessoas perderam a noção do que é certo e errado. Totalmente Joselitos! É certo não roubar? Claro. É certo não matar? Também. É certo pagar pelos seus erros? Obviamente!
Não é isso o que acontece. Sei, vai dizer que desde que o mundo é mundo, assim caminha a humanidade, Raquel! Independentemente de sua argumentação, as pessoas que roubam, matam ou erram conscientemente, tem “pobrema”.
Vou falar/comentar/desabafar aqui sobre aquelas que perdem a oportunidade de mostrar aos filhos o que é certo, para deixar homens melhores nesse mundo cão.
Leia a situação abaixo e responda a pergunta, sucintamente.
Alguns alunos de um curso superior não concluíram o ano letivo em determinadas matérias, pré-requisito para freqüentar a próxima, devendo cumprir as dependências no próximo. Tal situação gerada por eles mesmos, os impedirá de graduar-se juntamente com a turma, colando grau somente em outro ano, se cumprido as pendências. Sabedores de quão desesperadas estão as universidades para manter seus alunos pagantes, chantageiam e ameaçam a direção com transferência para outra instituição, caso não haja maneira de freqüentar o ano letivo em questão, mesmo dependente. As matérias pendentes são laboratoriais, etapa imprescindível que os habilitará a atender pessoas no ano seguinte.
Pergunta:
Qual seria a atitude mais louvável dos pais ou dos alunos, frente a uma questão ética – o atendimento de pacientes sem conhecimento técnico prévio?
Pois é...
Cadê os pais que lavavam a boca de seus filhos com sabão, quando falavam palavrões? Ah, é verdade...hoje não podem mais fazer isso, pois são denunciados ao conselho tutelar. Também não existem mais pais que se envergonham dos filhos quando estes repetem o ano na escola, ao contrário, são os primeiros a bradarem em alto e bom som o quanto seus filhos são perseguidos pelos professores, aqueles carrascos que vira e mexe dão notas baixas, que não condizem com o Q.I de seu filho amado!
Estão em extinção os pais que acompanham a vida escolar do filho e, quando chamados para ter uma conversa com os coordenadores escolares, aceitam as sugestões. Hoje, os pais ameaçam professores e instituição, perdendo uma oportunidade única de mostrar à pessoa em formação moral que devemos arcar com as conseqüências de atos irresponsáveis, como não freqüentar as aulas ou não estudar. Taí. Fico imaginando, quando o chefe demitir um cidadão desse, o que ele fará? Certamente ligará para um dos pais, que irá ameaçar a empresa de, sei lá, discriminação, por exemplo...?
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quinta-feira, 18 de março de 2010
Acho pior que hipocrisia o prejulgamento e as suas conseqüências. Hum...pior não, na mesma categoria.
E de 5 anos pra cá experimentei esse aziúme, esse fel, destilado por nada mais nada menos pessoas que eu (pré)julgava me amarem.
É difícil não prejulgarmos. É inerente ao ser humano acusar para só depois verificar a autenticidade dos fatos. Lamentável. Causa terremotos na vida.
Tudo começou com meu finado marido – com ele experimentei pela primeira vez o azedume sabor do prejulgamento. As histórias inventadas por ele perduraram por anos.
Depois, com a vaca que eu colidi uns meses atrás. Como provar que as avarias na lataria do seu carro não foram causadas por mim? Ao menos, não tudo que ela insistia em dizer. Perdi. Não paguei, por birra. Caiu no meu esquecimento. Causou o bloqueio das minhas contas, uma delas conta-salário, devidamente indeferida pelo juiz, que alegou haver “movimentação bancária”. Alguém já viu um assalariado só olhar pingar seu soldo no banco, sem usar o dinheiro? Você vai ao caixa eletrônico, passa o cartão, confere se o empregador depositou o valor devido por seus dias trabalhados, fecha o programa e vem embora, feliz da vida por ter seu salário protegido de gastos, guardadinho, na instituição bancária! Faz favor!!
Teve ainda a compra de um cão e a devolução do meu sobrinho.
Recentemente, as DP’s dos alunos.
Nesses episódios, nas tentativas fracas, admito, das minhas defesas, desisti. Houve até falta de defesa. Não para esperar o tempo mostrar quem está certo ou errado, mas por achar que, se pensam que você é ou seria capaz de tal atitude, sinal de que não o conhecem suficientemente, apesar da convivência diária. Foram capazes de julgar sua moral apenas com argumentos de, pasmem, pessoas que haviam mostrado a índole nos primeiros contatos.
Tenho admiração por esse tipo de pessoa. Chamados 171. E não estou prejulgando. Têm a minha admiração por uma capacidade que falta em mim: do convencimento. Eu sou incapaz de convencer qualquer um com argumentação mentirosa e fantasiosa. Sou péssima vendedora e morreria de fome se essa fosse minha profissão. Sou conhecida por minha clareza e axioma. Não sei direcionar uma conversa para minha perspectiva. Falo o que é, sem rodeios ou floreios. Se for preciso, calo, para não ofender ou me arrepender depois. Mas não sei distorcer. É isso que fazem as pessoas que tentam sempre a vantagem, seja qual for. Distorcem fatos. Inventam. Envolvem pela dramaticidade, pela trama, atuam como vitimas. Conseguem o que querem. Mas há um lado bom no prejulgamento. Fortifica.
Beijinhos.
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E de 5 anos pra cá experimentei esse aziúme, esse fel, destilado por nada mais nada menos pessoas que eu (pré)julgava me amarem.
É difícil não prejulgarmos. É inerente ao ser humano acusar para só depois verificar a autenticidade dos fatos. Lamentável. Causa terremotos na vida.
Tudo começou com meu finado marido – com ele experimentei pela primeira vez o azedume sabor do prejulgamento. As histórias inventadas por ele perduraram por anos.
Depois, com a vaca que eu colidi uns meses atrás. Como provar que as avarias na lataria do seu carro não foram causadas por mim? Ao menos, não tudo que ela insistia em dizer. Perdi. Não paguei, por birra. Caiu no meu esquecimento. Causou o bloqueio das minhas contas, uma delas conta-salário, devidamente indeferida pelo juiz, que alegou haver “movimentação bancária”. Alguém já viu um assalariado só olhar pingar seu soldo no banco, sem usar o dinheiro? Você vai ao caixa eletrônico, passa o cartão, confere se o empregador depositou o valor devido por seus dias trabalhados, fecha o programa e vem embora, feliz da vida por ter seu salário protegido de gastos, guardadinho, na instituição bancária! Faz favor!!
Teve ainda a compra de um cão e a devolução do meu sobrinho.
Recentemente, as DP’s dos alunos.
Nesses episódios, nas tentativas fracas, admito, das minhas defesas, desisti. Houve até falta de defesa. Não para esperar o tempo mostrar quem está certo ou errado, mas por achar que, se pensam que você é ou seria capaz de tal atitude, sinal de que não o conhecem suficientemente, apesar da convivência diária. Foram capazes de julgar sua moral apenas com argumentos de, pasmem, pessoas que haviam mostrado a índole nos primeiros contatos.
Tenho admiração por esse tipo de pessoa. Chamados 171. E não estou prejulgando. Têm a minha admiração por uma capacidade que falta em mim: do convencimento. Eu sou incapaz de convencer qualquer um com argumentação mentirosa e fantasiosa. Sou péssima vendedora e morreria de fome se essa fosse minha profissão. Sou conhecida por minha clareza e axioma. Não sei direcionar uma conversa para minha perspectiva. Falo o que é, sem rodeios ou floreios. Se for preciso, calo, para não ofender ou me arrepender depois. Mas não sei distorcer. É isso que fazem as pessoas que tentam sempre a vantagem, seja qual for. Distorcem fatos. Inventam. Envolvem pela dramaticidade, pela trama, atuam como vitimas. Conseguem o que querem. Mas há um lado bom no prejulgamento. Fortifica.
Beijinhos.
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