segunda-feira, 14 de novembro de 2011

...é só tristeza...


Me entristeci com pessoas e seus atos ruins e cruéis. Chorei. Morri por dentro. Me culpei. Perdoei.
Nunca entendi porque a honestidade nos sentimentos é dificil para a maioria dessas pessoas ou porque é mais fácil maltratar e destratar, ferindo a alma, além do coração, do que olhar nos olhos e, mesmo emudecido, dizer o que passa no íntimo. Não entendo porque não gritam o que sentem a pleno pulmões ou, acanhados, sussurram. É incompreensível para mim a facilidade com que causam sofrimento, injuriam, agridem, ferem, conscientemente e intencionalmente - mas nutrem uma dificuldade em, antagonicamente e proporcionalmente, proferir palavras de acalento, lisonja, adulo e agrado.
 
=[
 
 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

as flores de plástico não morrem...

Perpetuando uma das minhas paixões, ainda amadora, o cultivo de orquídeas. Enjoy!

Triste realidade


Se tem assunto que me deixa triste é a falta de informação sobre saúde e educação.
Ver uma criança, em pleno Séc. XXI, com os dentes nesta condição me desola. Hoje atendi esta menina com dois anos de idade - e a mãe só pediu para "dar uma olhada" pois "achava" que seus dentes estavam "estragando".
Discursei sobre a importância da dentição, em qualquer fase de nossa vida, além da saúde prejudicada pela bacteremia transitória, inclusive com alusão ao jogador, recentemente morto por endocardite bacteriana causada por infecção dentária, mas desisti ao ver que a mãe estava com o olhar "no firmamento", balançando a cabeça afirmativamente automaticamente, pois sabia que estava entrando por um ouvido e saindo no outro. Me recusei a atender a menina, não por capricho, mas por ser tratamento longo e difícil (tive minha cota de crianças difíceis este ano). Encaminhei a um odontopediatra. Tive o cuidado e zelo de explicar como seria o tratamento por lá, até para justificar minha recusa, e o quanto oneroso ficaria e os blás, blás, blás de sempre. Tudo em vão. A única resposta balbuciante da mãe era a preocupação com o custo. Aí, vem a pergunta fulminate: e se arrancar eles?
Dá desânimo. Odontologia, no mundo todo, é uma especialidade médica pouco levada a sério, mas em países pobres ou "emergentes" como o nosso, nem levada é, quanto mais a sério.
Ainda imagino que chegará um dia em que dentes serão deixados em minúsculas salas de labs, onde algum profissional, que não deverá ser chamado de dentista, tratará e em horário previamente agendado, o cliente volta e tem seu dente recolocado - tipo uma oficina. Sr., esta semana estamos lotados devido as festividades de fim de ano. Se o Sr. quisesse comer o peru de Natal deste ano, deveria ter agendado com mais antecedência, diria a atendende do setor de agendamento.
Até lá, ainda rezo para que as pessoas se conscientizem e cuidem da boca, pois sempre prevenir é o melhor remédio - e no caso da odontologia, mais barato: pasta, escova e fio dental, no mínimo três vezes por dia.


=[